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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Receitas da bimby para a casa - sabonete líquido DIY

Ladies,
descobri a pólvora!
Uma página australiana que ensina a fazer tudo e mais alguma coisa com a bimby. Agora é que ela vai render!!
Não tenho fotos pipis com filtro e moldura fofinha para vos mostrar. Não sou dessas mães bloggers. Admito que me fico pelo mais básico, ao natural. Conto-vos as coisas e já me sinto uma super mãe, com tempo para blogar e tudo!

Usei uns sabonetes que o Hugo trouxe das arábias para testar (não cheiram lá muito bem, assim não se perdia muito) e não é que está a funcionar???? Fiquei parva! Geralmente estas invenções correm-me mal. E a bimby sobreviveu e tudo!!
Só o fiz há umas 2 horas e já está bem grossinho, se calhar devia ter posto mais água. Ficou 140g de sabonete para 8 chávenas de chá. (só depois é que percebi que as "cups" referiam-se ao copo da bimby.. duuhhh.

Deixo o link maravilha:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=435651859870154&set=a.435652429870097.1073741846.416258535142820&type=3&theater

Espreitem e explorem a página, têm tanta coisa, mas taaaanta coisa, que estaria uma semana, tranquilamente, a experimentar coisas novas!



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Gravidez - Se eu soubesse o que sei hoje

Como em tudo na vida, por muito que nos informemos, cometemos sempre alguns erros, compramos coisas desnecessárias e tomamos decisões precipitadas.



Agora, depois da gravidez, muito google, 9 meses de gravidez, aulas de preparação e muitas amigas grávidas e mães à minha volta, acho que começo a ter condições para começar uma lista de inutilidades de grávida.

1. Comprem a cinta pré-parto.
Não comprei porque nunca precisei, muitas amigas disseram que não usaram e agora, a um mês do parto, experimentei e digo-vos... vi a luz!! Parece que me tiraram 5 quilos de cima. Já não vou comprar, mas se houver próxima gravidez, é certinho!!

2. Não comprem muitos discos de amamentação.
Parecem úteis, mas não são assim tanto. Não deixam o mamilo respirar, às vezes colam ao mamilo ( AAAHHH muito medo!!) e são desaconselhados pelo pessoal de enfermagem. Só servem para usar quando vamos à rua e nesse caso, mais vale usar dos laváveis (à venda em imensos sítios), que até vocês ou alguém pode fazer por meia dúzia de tostões. Comprem sim as conchas protectoras. Deixam o peito arejado e sem estar em contacto directo com nada. Não são muito práticas porque são volumosas, mas sempre é melhor. Melhor que tudo isto ainda é andar com as maminhas ao ar e apanhar um nadinha de Sol.

3. Não comprem carradas de biberons e chuchas e respectiva parafernália
Antes da criança nascer não sabem se vão precisar. O bebé deve beber leite materno até aos 6 meses. Há bebés que não se adaptam a certos biberons, outros fazem cólicas. Esperem, informem-se com enfermeiras especializadas. Comprem uma chcucha e um biberon e depois logo êm se são os indicados ou não.

4. Comprem uma lata de leite adaptado de emergência
Ou peçam amostras. Nunca se sabe quando um mamilo infecta, ou a mãe não está disponível (pelo motivo que seja, até pode ficar presa no transito, ter de ir ao hospital...), o bebé chora desalmadamente e não sabemos porquê, não interessa. Assisti a muitos casos em que alguém teve de ir a correr comprar leite à farmácia e evitam-se muitos minutos de choro incontrolável se já la estivesse em casa.

5. Grupos de vendas em segunda mão no facebook
MILAGROSOS. Gastar rios de dinheiro em roupa ou gadgets para usar 2 ou 3 meses acabou. Tenho comprado roupas lindas, boas e como novas em grupos desses, e tenho vendido também. O que vendo dá para as compras e aqui tenho poupado imenso dinheiro e visitas ao shopping (que eu odeio).

6. NÃO FAÇAM STOCKS!!!!´
De nada. É a maior alarvidade que eu já vi. Para quê comprar 18 pacotes de toalhitas e ter 29 embalagens de fraldas??? Roupa para o próximo inverno? Não vai haver guerra de bebés, nem está previsto uma erupção vulcânica que nos faça ter que viver 15 anos num bunker. E se a criança fizer alergia? Se crescer rápido e deixar de usar esse tamanho? E se virem algo que gostam mais? Não sejam acumuladores, deixem a criança vir, experimentem e logo comprem o necessário.

7. Livros sobre como ser boa Mãe
Eu também comprei, também me ofereceram. ahahahah... esqueçam lá isso. Gastem o dinheiro em chocolates. Acham que vão ter tempo para ler? Cromos. Claro que não. Se tiverem, também não vão pegar nos livros, vão só querer vegetar e desligar o cerebro. O google responde a tudo. Don't worry.

Não me lembro de mais nada, mas já agora... aproveito para informar que, 10 meses depois continuo lerda e burra, esqueço-me de tudo. Preparem-se, a cabeça de grávida mantém-se. Habituem-se a ela e comprem uma agenda. Ou três.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Carnaval - Máscaras diferentes para os miúdos

Eu A D O R O o Carnaval!

E está quase! Este ano calha a 4 de Março.
A Cat, para me contrariar, nasceu uns dias depois da época, já fora de tempo, para não ter de passar pelo pesadelo de eu lhe organizar festas de Carnaval nos aniversários. Só pode!
O ano passado estava gravidona e a minha máscara foi esta:


Este ano será o primeiro Carnaval da Cat cá fora, por isso, já andamos aqui em grande movimentação cerebral à procura da máscara perfeita. Divertida e original.

Ficam aqui algumas ideias engraçadas que vi pela net, para se inspirarem.











Nós, a cachopa e as cadelas

Muitas mulheres, nesta casa.
Somos 4 contra 1.
O Hugo diz que se já não fosse careca, por esta altura já estaria.
Por entre TPM, birras e patinhas a saltar e a fazerem uma barulheira no parquet, muitos suspiros, aspiradores e gargalhadas.

A Cat começa a querer andar e anda armada em exploradora. O seu posto preferido é a comida das cadelas. Volta e meia lá vai ela a gatinhar até aos potes e as cadelas a verem, impotentes e com um ar "oh dona, não deixes". Se lhe pegamos nas mãozinhas para ela andar, é o seu primeiro objectivo, lá vai cheia de pressa em direção à cozinha.

Na hora da Cat comer é ao contrário.
Lá vêm as duas patuditas, sentam-se muito hirtas e atentas ao pé de nós, e sempre que algo cai da colher, lá vão elas rapidamente a ver quem chega primeiro.
Se estiver a comer uma bolacha..... pois... geralmente nunca a come toda. Elas não perdoam. 

A pobre da Sushi já tem pelo a menos, porque quando a Catarina lhe deita a mão, coitadinha, lá vem um tufo atrás. Há uns meses até arrastou a pobre da bichinha...

Adoro vê-las a interagir. Quando a Cat acorda, lá vêm as duas chamar-me. A Cat vê-as e desata-se logo a rir de bracinhos esticados. Quando chegamos a casa, saltos e mais saltos e muitas lambidelas marotas.

É assim uma casa com crianças (3 crianças, claramente) e cães. Muitas situações dignas de filme, e ainda estamos só no início! O aspirador não pára, mas o sorriso também não.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Leite. Ter ou não ter. Eis a (não) questão




A falta de leite....
Todas as mulheres têm leite? Claro que não! 
Existem mulheres que nao têm insulina, que nao enxergam, que nao podem caminhar, como não existe mulheres sem leite?
A glândula mamária é um órgao mas, pode sofrer doenças, o mesmo que o coracão ou os rins, que podem funcionar mal ou deixar de funcionar.
O que nao acho possível é que existam tantas mulheres sem leite, como pensam. Poucas mães deixam de dar o peito porque querem. A maioria fa-lo "porque o leite secou", "porque o bebé ficava com fome", "porque o leite nao era bom". Nao é possível que metade ou um terço das mulheres não tenham leite, não é possível que as suas mamas não funcionem. Se fosse verdade, estaríamos perante a mais terrível epidemia que a humanidade viveu.

A hipogalactia -escassez de leite- deveria ser uma doença tão rara como qualquer outra, digamos como a diabetes ou a hipertensão. Bem visto, devería ser muito mais rara. 
Por uma parte, a seleção natural não actua contra a hipertensão. Uma mulher hipertensa pode ter tantos filhos vivos como uma mulher com a tensão normal. Ao contrário, a selecao natural é implacável com a hipogalactia: se a mãe nao tem leite, seus filhos morrem, salvo que sejam adoptados e/ou amamentados por outra fêmea - o que é enormemente raro na natureza - Há 100 anos apenas é que os bebés sobrivem sem leite materno.
Para saber se não tem leite, primeiro é necessário um bebé, uma mulher com idade fértil (em teoria entre os 18 e 40 anos) suficientemente saudável de corpo e de mente para ficar grávida e dar a luz...Estamos falando de mulheres com uma excelente saúde. E é muito azar que justamente o peito nao lhes funcione. Pode ocorrer, é certo, mas é muito raro.. Tanto que há de descartar primeiro todas as demais possibilidades.
O problema é que a nossa sociedade nao confia na lactância. Chegamos a pensar que a norma é nao ter leite e que se alguma tem, é só por si a mais extraordinária das coincidências.
Quando se pergunta a uma grávida quanto tempo pensa em dar o peito, raramente se responde algo concreto, “três meses”? “ano e meio?”. Muitas vezes dizem: “enquanto possa”, “ enquanto tenha leite”, nao acreditam que dependa delas, que se possa tomar a decisão e levá-la à prática. Acreditam que sao um brinquedo do destino. 
Quando uma mulher dá de mamar, às vezes surgem perguntas: “como consegues?”, “Explica-me como se faz”, ”eu também quero dar o peito à minha filha”. Ao contrário: “que sorte! Tens leite!”, " Oxalá eu tivesse tido leite também". A insegurança é tao grande que, passe o que passar, a mãe costuma pensar que não tem leite. Se o peito está vazio é “porque não tem leite”, ou se está cheio é porque "o bebé nao mama” e  porque o “leite deve ser mau”. Se o bebé pede o peito com muita frequência, é porque “está passando fome”, mas se dorme muito é porque “como nao sai nada...”. Se engorda pouco é que “necessita de leite adaptado”, mas se engorda muito “nao terá a ver com o peito”. Os peitos pequenos “nao servem”, mas os grandes, também não. Se a mãe foi criada com biberão, “é que em minha família nao temos leite”, mas se a avó ou a bisavó amamentaram sete filhos: “oxajá eu tivesse leite como minha avó, que depois de dar o peito aos seus sete filhos, adotou uma órfão durante a guerra e lhe deu também.”. Em conclusao, não existe nenhuma circustância que faça exclamar às maes: Tenho muito leite.

A imensa maioria das vezes, quando a mãe acredita que não tem leite, na realidade nao existe nenhum problema. Estatisticamente, é mais provável ganhar a lotaría que ter hipogalactia. Nem os peitos murchos, nem o bebé que se desperta pela noite, nem o aumento de peso que alguém comentou que é pouco mas na realidade é normal, nem o que não aguanta três horas, indicam falta de leite. 
Para crer que possa existir um problema com o leite, têm que existir três critérios:
1.O bebé não engorda mesmo.
2.Depois de tentar ordenhar leite durante vários dias, com uma bom técnica e várias vezes ao dia, a mãe nao consegue ordenhar leite.
3.Ao dar complemento, o bebé engorda mais que antes.
Se o bebé engorda normalmente, é porque está a beber leite suficiente, e ponto final. Se o bebé não engorda, mas a mae ordenha leite e o bebé nao o toma, é possível que o bebé esteja doente, mas não há hipogalactia.

Fonte: GONZÁLEZ, C. (2009). Comer, Amar, Mamar. Madrid: Temasdehoy, p.369-371.

Hipogactia verdadeira (ter pouco ou nenhum leite)
Apesar das constantes queixas das mães a respeito da quantidade de leite que produzem, a hipogalactia (baixa ou nenhuma produção) é uma situação que afeta raras mulheres.
Os problemas que podem gerar essa verdadeiramente baixa ou nenhuma produção de leite são os seguintes:
1) Hipotiroidismo
O tratamento adequado resolve o problema.
2) Retenção de placenta
Com a expulsão da placenta, a produção se normaliza.
3) Agenesia do tecido mamário
Rara atrofia das mamas. Não impede a amamentação, mas a produção é baixa.
4) Cirurgia de redução mamária
Há mães que conseguem amamentar, outras não, outras conseguem com complementação.
5) Síndrome de Sheehan
Necrose da hipófise. A mulher não produz leite.
6) Déficit congênito de prolactina
Ausência do hormônio produtor de leite. Doença raríssima.
7) Desnutrição grave
O estado de desnutrição pode levar à diminuição da produção de leite.

Fonte: GONZÁLEZ, Carlos. Un regalo para toda la vida – Guía de la lactancia materna. Madrid: Temas de Hoy, 2006.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Lista de Chá de bebé

Ano Novo, ideia nova.

Olá a todos.
Temos andado muito desaparecidas, mas espero que isso mude.
Ser Mãe implica, além de disponibilidade física, uma disponibilidade mental que nos suga qualquer neurónio com vontade de escrever!

Vamos à ideia:

Conforme este post, um enxoval de bebé é muito extenso e CARO!! 
Um chá de bebé, para além de nos dar a oprtunidade de desfilar a barriguinha e ser mimada pelos amigos, dá-nos também a chance de receber alguns presentes da enormíssima lista de necessidades de uma criança. Verdade seja dita, isso ajuda-nos MUITO!
Problema: Como controlar? Como não haver peças repetidas, faltas? Como garantir que é ao nosso gosto?
Mães, tenho a solução. Uma lista de chá de bebé, numa única loja, em que a própria loja gere tudo. Não seria óptimo??? (como existem para as festas de casamento)

Por exemplo, a Mãe contacta-nos, escolhe as peças que quer (mala de maternidade, saquinhos para roupa, toalhas de banho, lençóis, protectores de berço, alcofa, fraldas, babetes, prende chuchas, mantinhas, colchas, sling, almofada de amamentação, ou até mesmo para a própria decoração do quarto. O que quiser.), escolhe os tecidos a usar, os modelos, as medidas. E pronto, o trabalho da Mãe está feito.
Depois, é só dar o contacto à pessoa responsável pela organização do chá de bebé, ou mesmo aos amigos e familiares que a abordam a perguntar as necessidades da criança. A pessoa entra em contacto connosco, diz quanto quer gastar ou o que quer oferecer da lista e nós fazemos e enviamos à Mãe (ou a quem comprou), tudo lindinho, embrulhadinho com cartão e tudo!
Desta forma garante-se uma lista coerente, sem falhas e tudo ao gosto da Mãe! Claro que tudo feito no mesmo sítio fica sempre mais barato do que comprar peça a peça... E tanto serve para quem queira gastar 5€, ou 50€, ou mesmo para os grupos de amigos que se querem juntar e oferecer um presente e não fazem ideia do que comprar.

O que acham? É útil? É uma boa ideia?
Quero o vosso feedback.